Seguro Viagem para a Austrália

Ópera de Sydney

A Austrália é um destino importante para turistas e estudantes - Sydney é a quarta cidade entre as mais escolhidas para intercâmbio e universidades do país figuram entre as melhores do mundo.
Antes de viajar é importante ficar atento às diferenças que existem entre as exigências para cada modalidade  de viagem.

Turismo
Muitos serviços de viagem já podem ser contratados há anos online, como a compra de passagens aéreas e rodoviárias, a reserva de hotéis e o Seguro Viagem. A possibilidade de obter também o visto desta forma já é realidade para alguns países, entre eles a Austrália, que desde fevereiro de 2012 emite vistos para turistas via internet. Esta categoria de visto é para viagens curtas - como por exemplo para turismo, visitas familiares, negócios e conferências - mas não se aplica para estadias longas, como para tratamentos médicos ou estudos. O viajante brasileiro também deve apresentar o certificado de vacinação contra a Febre Amarela. O Seguro Viagem, no entanto, não é obrigatório - mas é muito sensato não dispensá-lo: as viagens para a Austrália são feitas com escalas e, além de garantir a assistência médica o Seguro Viagem é uma carta na manga para se proteger dos imprevistos que podem acontecer nos aeroportos, como o extravio de bagagem.

Estudos
De acordo com o site da Embaixada australiana, alunos de cursos mais curtos, com até doze semanas de duração, podem requerer o visto de turismo. Para cursos com duração mais longa, devem solicitar o visto de estudante - que também possui requerimento online nesta página. A exigência quanto ao certificado de vacinação é a mesma, porém é diferente quanto ao Seguro Viagem. O Departamento de Imigração e Cidadania da Austrália exige que os estudantes estrangeiros contratem antecipadamente - ou seja, antes de desembarcar no país - o OSHC (Overseas Student Health Cover - em português, Seguro Saúde para Estudante Estrangeiro).

Seguro Viagem e o OSHC
Como existe este seguro de saúde obrigatório, é comum os estudantes abrirem mão de contratar uma assistência de viagem com cobertura internacional. Contudo, alguns pontos devem ser levados em consideração: o governo da Austrália possui uma página específica com orientações para estudantes estrangeiros, inclusive sobre o OSHC e, lá mesmo, alerta que não possui cobertura odontológica, por exemplo. Além disso, o plano passa a valer apenas quando o estudante ingressa no país, e sem as conveniências de um seguro viagem internacional, o que deixa o viajante desprotegido durante as quase trinta horas de viagem entre o Brasil e a Austrália, sem coberturas que auxiliem em caso de cancelamento de voo, malas pedidas ou algum problema de saúde que ocorra no trajeto. Considerando todos os gastos de uma viagem para o outro lado do mundo, a contratação de um seguro, mesmo por estudantes com o OSHC, é um custo muito baixo a se pagar por um aliado tão valioso.


Fontes: Exame, OMS e Study in Australia.