terça-feira, 30 de julho de 2013

Seguro Viagem para a França e seus Territórios e Departamentos Ultramarinos

Museu dos Tecidos e das Artes Decorativas de Lyon
Foto: Only Lyon
Conheça cinco motivos para contratar um Seguro Viagem para a França e saiba como escolher o melhor plano para sua viagem.

1. É obrigatório
A França faz parte do Tratado de Schengen e isso significa que você deve contratar um seguro viagem com pelo menos 30 mil Euros de cobertura em Assistência Médica. Para a França também é importante que o plano tenha coberturas como Repatriação Sanitária e Repatriação Funerária. Claro que nada disso é muito empolgante quando você está programando sua viagem, mas é uma preocupação indispensável, e que pode evitar dores de cabeça ao ingressar no país ou caso tenha algum imprevisto de saúde.

2. É conveniente
Um Seguro Viagem não se resume a estas coberturas obrigatórias - também há itens como assistência no caso de extravio de bagagem, assistência odontológica e até mesmo para fianças e concierge.

3. É ilegal contratar lá fora
De acordo com a SUSEP, brasileiros não podem contratar seguros no exterior. Caso você faça isso e precise utilizar o plano, no caso de um reembolso você pode ter dar explicações sobre um depósito internacional em sua conta ou precisará abrir uma conta no país onde está - e nada disso é muito agradável.

4. Não é caro nem complicado
O valor do plano sempre será calculado conforme o período de sua viagem e as coberturas disponíveis. Em muitos casos, dividindo o investimento feito no plano pela quantidade de dias de viagem, o resultado é um valor diário muito pequeno. O serviço pode ser contratado pela internet - no www.seguroviagem.srv.br também é possível comparar os planos oferecidos por diversas companhias e, após a contratação, receber uma apólice digital muito prática.

5. O sistema de saúde francês
Embora seja considerado um dos melhores sistemas de saúde do mundo, não existe acordo diplomático que garanta o atendimento de brasileiros como se fossem cidadãos franceses. Além disso, caso seja permitido seu acesso a ele, o sistema é bastante complexo e funciona por categorias de reembolso que nem sempre irá devolver o valor integral pago. Para informações mais detalhadas, acesse o site da Comunidade Brasileira na França.


E como saber qual o Seguro Viagem mais adequado?

1. Qual o motivo de sua viagem?
É importante avaliar que tipo de viajante você é - estudante, turista, gestante, idoso - e qual a finalidade e duração de sua viagem - está indo a trabalho por uma semana ou para um intercâmbio de um ano? Vai para conhecer museus ou praticar esqui? Essas características de sua viagem vão determinar quais características seu seguro deve ter, a quais critérios deve atender.

2. Participará de competições esportivas?
Muitas pessoas perguntam sobre a cobertura para esportes. Algumas práticas são muito específicas, então é importante perguntar se o plano desejado atende - poucos seguros cobrem balonismo, por exemplo, mas vários cobrem esportes de neve praticados em lugares regulamentados. Existem também planos específicos para quem for participar de competições amadoras.

3. Mas e as reclamações sobre as seguradoras?
Há pessoas que acessam o "Reclame Aqui" e se apegam à ideia que um determinado serviço é ruim, sem levar em consideração que o site é voltado apenas para as reclamações e tem como estatísticas apenas os usuários do site, e não todos os clientes daquele serviço, o que pode causar uma falsa impressão - será que aquele grupo de pessoas é uma maioria entre os clientes do seguro ou apenas uma minoria que não ficou satisfeita? Ou ainda: será que TODAS as reclamações possuem fundamento ou algumas são apenas desabafo das pessoas no momento em que estão mais aborrecidas com o que não funcionou?
Não é raro ver reclamações de clientes que não fizeram uso correto do serviço, por isso SEMPRE leia as condições gerais do seu plano.

4. Sou bolsista, serve para mim?

Sim, na maioria dos casos. A menos que o edital de sua bolsa estipule que deve ser contratado um plano específico por meio da universidade anfitriã, os planos de Seguro Viagem possuem a cobertura de saúde e repatriação, conforme as exigências francesas. Faça parte deste grupo para mais informações sobre planos e condições especiais para bolsistas.

ATUALIZADO (13.11)
5. Vou viajar para um território ou departamento francês fora da França, preciso ter um seguro? Os territórios e departamentos franceses - como Guadalupe, Guiana Francesa, Martinica, Nova Caledônia, Polinésia Francesa, São Bartolomeu, Saint-Martin e Wallis Futuna - estão sujeitos às mesmas regras que a própria França em relação ao Seguro. Maiores informações sobre os documentos necessários para ingressar nestas localidades estão disponíveis no site do consulado.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Seguro Viagem e o Tratado de Schengen

Monumento em Schengen - Foto: European Parliament/Belpress
Às margens do rio Mosela, no sudeste de Luxemburgo, uma pequena cidade produtora de vinho sediou em 1985 a assinatura de um importante acordo de circulação de pessoas na Europa e emprestou seu nome ao documento - o Tratado de Schengen.

Schengen fica localizada próxima à fronteira entre Alemanha, França e Luxemburgo, que foram os primeiros signatários do acordo - que incluía também a Bélgica e os Países Baixos, que junto com Luxemburgo formavam o Benelux, bloco onde já havia a livre circulação de pessoas.


O que é o Tratado de Schengen?
O Tratado, também conhecido como Acordo de Schengen, foi assinado no dia 14 de junho de 1985 e estabelece uma política de livre circulação de pessoas entre os países membros.
No decorrer dos anos desde sua assinatura, muitos outros países aderiram ao acordo, além dos cinco membros iniciais. Estes países reforçaram o controle das fronteiras externas ao Espaço Schengen, mas a circulação de cidadãos ou turistas entre eles é livre - como em viagens domésticas.


Quem faz parte do Espaço Schengen?
Atualmente, os países que fazem parte deste espaço de livre circulação de pessoas denominado Espaço Schengen são:
Alemanha, França, Bélgica, Países Baixos (Holanda) e Luxemburgo (1985);
Itália (1990); Espanha e Portugal (1991); Grécia (1992); Áustria (1995);
Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia (1996);
Estônia, Eslováquia, Eslovênia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Checa (2004) e Suíça (2005) e Liechtenstein (2008).
Chipre (2004); Romênia e Bulgária (2007)  - em fase de implementação

Esta área não deve ser confundida com a União Europeia - note que a Noruega, por exemplo, integra o Espaço Schengen, mas não a União Europeia e o Reino Unido e a Irlanda são integrantes desta, mas não fazem parte do Tratado.


Qual a relação entre Seguro Viagem e o Tratado de Schengen?
Para ingressar nos países do Espaço Schengen, o viajante brasileiro deve apresentar obrigatoriamente alguns documentos, como o passaporte, emitido a menos de 10 anos e com validade de 90 dias após o viajante deixar a Área Schengen (veja aqui o documento oficial com estas regras), e o comprovante de contratação de um Seguro Viagem que tenha cobertura mínima de 30 mil euros em assistência médica para doenças e acidentes. Também podem ser solicitados comprovantes de renda e de local da estadia.
A falta de qualquer documento exigido pode resultar no impedimento do viajante de ingressar no país, por isso fique atento e coloque a contratação do seu plano entre as prioridades na organização de sua viagem.


Fontes: Wikipedia, Europa.eu e Real.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Seguro Viagem para a Itália

A Prato della Valle, em Padova (Pádua).
Uma das universidades mais importantes da Itália fica na cidade.
A Itália é um destino que atrai muitos brasileiros descendentes de italianos, mas também é interessantíssima para os viajantes que buscam história, gastronomia, moda... Não faltam motivos para conhecer o país com formato de bota.

Com o verão na Europa e a viagem de bolsistas para ingressar nas universidades do país no segundo semestre, há muitas pessoas preparando a primeira - ou mais uma - viagem, e o Seguro é um item obrigatório para estes viajantes.

Tratado de Schengen
É o acordo que estabelece que para entrar em grande parte dos países europeus a cobertura de 30 mil euros em Assistência Médica é obrigatória - e a Itália está entre estes países.

Seguro Saúde, Seguro Viagem e Assistência de Viagem
Na hora de encontrar o melhor plano, entretanto, muitas pessoas esbarram em uma dúvida comum: qual é a diferença entre Seguro Saúde, Seguro Viagem e Assistência de Viagem?
Já falamos mais detalhadamente sobre isso aqui no blog, clique aqui para ler o post.

CDAM
Outra dúvida muito frequente é sobre o Certificado de Direito a Assistência Médica (CDAM), que permite ao viajante brasileiro utilizar o sistema público de saúde em outros países. Este certificado é fornecido para contribuintes do INSS e deve ser solicitado ainda no Brasil, mas é restrito a alguns países que possuem acordos com o Brasil.
Embora exista esta possibilidade na Itália, a Anvisa recomenda em seu Guia do Viajante que o passageiro considere a contratação de um plano particular - este detalhe pode fazer a diferença, principalmente para quem vai ficar durante mais tempo no exterior, como os estudantes.

Contratação Ilegal
Contratar um plano na Europa pode parecer uma boa opção mas, de acordo com as regras da Superintendência de Seguros Privados do Brasil (SUSEP), a instituição que regulamenta o comércio de seguros no Brasil, esta contratação é ilegal pois contraria as medidas tomadas para evitar evasão de divisas e sonegação de impostos. Você pode ver mais detalhes sobre isso aqui na terceira parte deste post.

Foto original: Villa Lussana

Vai pra Itália e tem outras dúvidas? Quer dividir uma experiência que teve no país? Deixe um comentário! ;D